quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Identidade Feijão Supang



Produto do internauta

"Quanto mais navego, mais vejo o quanto o marketing torna-se pessoal."



Meados anos 80, quando a propaganda se tornou um método de venda eficaz, a tendencia da espectativa da empresa era somente a venda, nada de se importar com a vida útil do produto. Como seria a vida após a venda... O consumidor seria um aproveitador do mesmo sem saber se aquilo poderá melhorar sua qualidade de vida? Enfim, épocas foram passando, e compradores de plantão e fãs de marca, lapidaram a imagem do produto, como é o Coca-cola, pois em cada país é utilizada um sabor diferente. Por exemplo, no Perú e nos Emirados Árabes, o costume é do refrigerante apresentar sabores bem açucarado, seja ela original, diet e derivados; outros, como Brasil, Argentina e Africa do Sul, se encontra mais gaseificada e com uns números a mais de cafeína. E no país que foi criada, EUA, o gosto é completamente diferenciado, e ainda eles a tomam quente, só que com gelo.

A partir dos anos 90, "ganhamos voz", empresas utilizam a ouvidoria para melhorar o contato entre a empresa e os consumidores, para melhora dos produtos, os estilos de propaganda são até mais específicas, para que cada um que consome determinado produto se identifique com os 30 segundos apresentados. E é assim até hoje...

Mas, por falar em hoje, a situação que vivenciamos é bastante pessoal. Os grupos que faziam parte de pertencer a mesma marca, adquire então gostos completamentes pessoais, e se torna cada década, mais pessoais ainda. Vejo isso pela internet, sendo hoje o melhor comércio, ainda inexplorado por muitos, mas para os mais jovens, uma ferramenta indispensável. Cada dia sem uma navegada, é uma quebra do cotidiano, nem que seja umazinha de meia hora só pra saber o que está acontecendo. Deixamos de ver então 30 segundos de propaganda, para um bombardeio ilimitado de produtos e serviços. Mas acho muito interessante de se ver isso, pois a empresa tem mais chance de poder aprofundar o tema trabalhado, só que com mais cautela ou, ironicamente, não.

O bom que se pode tirar é que, a internet passa a ser uma propaganda direta, é alternativa, e ainda busca os interesses pessoais de seus cosumidores, e que explora muito mais da ousadia das suas criações. A internet deixou de ser ferramenta, para ser praticamente uma chave pra várias portas, basta cada um achar uma porta onde o ambiente será bastante com a sua cara.